Aproveito o espaço para compartilhar mais um registro do que construímos até agora a partir do Projeto NaMoral. https://youtube.com/shorts/wmKIG2mkqhs?feature=share

Olá, professora Ana Clara! Agradeço a atenção, cuidado, gentileza, minuciosidade, preciosismo que você e a professora Gislaine tiveram conosco desde o início da formação Monstros em Rede. A fala entusiasmada, a escuta ativa, acolhedora e convidativa a olhar possibilidades humanas transformadoras está sendo valiosa! Percebo como uma oportunidade de ampliar os horizontes e ressignificar as práticas pedagógicas. Desde antes da apresentação do Projeto NaMoral para os estudantes, me percebo desafiada a criar estratégias que me permitam conectar com os estudantes. Os professores, quando informados da adesão da escola no Projeto, torceram o nariz, por ser mais conteúdo a ser trabalhado. A proposta do Projeto me encantou desde que o conheci, em anos anteriores. Considero ser muito alinhado ao que trabalho na Orientação Educacional: formação humana, conhecimento e valorização do indivíduo, relações interpessoais e mediação de conflitos. Me peguei pensando: se os adultos tiveram resistência com a proposta, como convencer os estudantes de que é algo positivo? Não estou diariamente em sala com os estudantes, acompanho todas as turmas e estudantes da escola. Me dispus auxiliar em sala, apresentando o projeto e seu objetivo, conduzindo e mediando rodas de conversas. Os professores se sentiram mais amparados e abraçaram a ideia. Dessa forma, ficamos mais fortalecidos para mostrar a importância de trabalhar a formação humana, o eu, o outro e os impactos de cada indivíduo no coletivo e vice-versa. Somos frutos da sociedade em que vivemos e também temos um papel de co-criadores do ambiente. Perceber o interesse e o envolvimento dos estudantes no processo criativo tem sido gratificante e estimulante! É muito bom notar a saída de um lugar "e eu com isso?" para o lugar "é problema seu, é problema meu, é problema nosso!". Participar do despertar para o protagonismo me fortalece, entusiasma e faz ver sentido no processo. Notar os meninos e meninas olhando para si com mais cuidado e amor e, consequentemente para o outro, com menos julgamentos e críticas, me faz sentir que estou no caminho certo. Partindo do diálogo, da escuta, da orientação, do uso do erro como aprendizado. Escola deve ser espaço de ajustes e não meramente de punição. Isso me alegra e me realiza :) Estou muito feliz com essa jornada e grata por ter em meu caminho outras pessoas com ideais gigantes, humanos, humanizadores e transformadores! Obrigada por toda entrega e interesse ♥